Flávio
Império recebe: 2ª Mostra Audiovisual do Programa VAI
O Programa VAI tem como propósito
apoiar e valorizar as ações desenvolvidas pelos grupos culturais e artísticos
de regiões periféricas da cidade de São Paulo. Com o intuito de divulgar as
produções audiovisuais realizadas nos últimos dois ano, o Programa, em parceria
com o recém inaugurado Teatro Flávio Império, realizará no mês de Novembro sua
2º Mostra Audiovisual com produções de coletivos apoiados entre 2013 e 2014.
A Mostra contará com cerca de
25 vídeos rodados em toda a cidade e de diferentes gêneros. As exibições serão
realizadas no espaço interno do Teatro e no parque ao anoitecer. Pedimos ao
público que leve sua canga, esteira ou rede para aproveitar as sessões na
grama!
Datas: 08, 21 e 22 de Novembro
de 2015.
Programação
08 de novembro
19h00
19h00
"O fim é o começo"
5'
Nessa trama, personagem de
graffiti vive em meio à luta por espaço entre diferentes tipos de arte urbana
até se ver em um museu.
Direção Geral: Carlos Jerônimo
Vilhena de Toledo (Coletivo Graffiti com Pipoca)
"Paredes que
gritam" 72'
O documentário apresenta
grafiteiros que utilizam a arte para passar mensagens, transgredir, protestar.
PIxos gritam. Lambes gritam. Estêncils gritam. Lançam opiniões em cada canto da
cidade e, mesmo na correria do dia a dia, conseguem provocar reflexão e cumprir
um papel social importante para a metrópole.
Direção: Joice Temple e Juliana
Amorim (Coletivo Canza)
"Rua dois" 79'
21 de novembro
18h00 as 22h00
"Cine campinho: da
terra à tela" 60'
Durante
o ano de 2014, o grupo Lentes Periféricas reuniu depooimentos e resgatou
imagens de uma das ações culturais mais importantes que aconteceu no bairro Jd.
Bandeirantes/Guianases: o Cine Campinho.
Direção: Coletivo Lentes
Periféricas.
Clipes das bandas “Robsoul”
e “Xtreme Blues Dog” 10’
Direção: Avelino Regicida e
Marina Knup (Coletivo Periferiação)
"Doc arte: Somos Todos
Periferia" 47'
Registro da atuação de alguns
grupos periféricos com o propósito de divulgar seus trabalhos, descentralizando
as formas de difusão artística para além dos grandes meios de comunicação.
Direção: Coletivo DocArte
"Resgates" 52'
O documentário conta a história
dos bairros Ipiranga, Sacomã e Heliópolis, por meio das memórias trazidas pelos
moradores mais antigos, seus relatos, fotos e cartas.
Direção: Denise Szabo
.Externo
19:30 "Pra quando o
entulho soterrar os joelhos" 10'
Deixar
a paz e a calmaria em troca de uma inspiração perturbadora: "acumular,
guardar fortuna, fazer reforço para simplesmente sorrir". Fernando tem
afinco em desmascarar bombardeios publicitários, outdoors e a TV que nos
alimenta de ignorância é com o enfrentamento das palavras que e completa a
rotina dos dias, do sistema. E lá, do alto, da zona norte, sua vida é norteada
pelas batalhas das idéias.
Direção:
Marcelo Vinci
19:40 "Gabunça"
20'
Giovani
é poeta letra, o domador da criatividade. O conflito da escrita é por ele muito
bem camuflado. A dor e solidão que amedrontam autores, passam por Baffô
reverenciando sua força. Ao seu lado, as palavras são submissas e muito bem
comportadas, mandadas e desmandas por ele que entre a vila, rua, lua e bairro,
mostra caminhos novos de uma poesia que transforma a periferia, que paira sob a
comunidade, da literatura que há junto, e quase dentro, do arroz com feijão.
Direção:
Marcelo Vinci
20:00 "Santo Amaro, o
município que virou bairro" 16'
A
partir de depoimentos de testemunhas da história e uma narração informal,
entremeados por pequenos respiros poéticos, o documentário conta a história de
Santo Amaro quando foi município (1832-1935).
Direção: Francisca Rodrigues e
Keli Gois.
22:20 "Apavorando na
escola" 7'
O que parecia ser mais uma
noite de aula, se transformou em uma aventura cheia de desencontros e sustos.
Direção: Avelino Regicida (Do
Morro Produções)
22:30 "Marasmo" 8'
MC Negaly gosta de curtição,
balada e, principalmente, de cantar funk. Junto com sua amiga Ingrid, elas
penam em sair para conhecer o mundo e ficar famosas, mas algo dá errado em seus
planos e Negaly se vê precisando de novas motivações para viver.
Direção: Funk TV.
"Nhanhoty: sementes
tradicionais" 6'
O trabalho propõe o resgate e
fortalecimento do cultivo e preservação das sementes tradicionais do povo
Guaraní Mbya, tendo como público prioritário as crianças e jovens da
comunidade. O plantio tradicional foi inviabilizado devido ao aumento
populacional ocorrido nas últimas décadas e a diminuição das terras indígenas
na cidade de São Paulo. O documentário retrata esta nova fase de plantio e a
transmissão dos saberes entre os mais velhos, os jovens e as crianças da
aldeia.
22 de novembro
14h00 as 22h00
Teaser "A periferia é o
centro"
Clipes de “Nuclear Frost” e
“Lika Rosa” 10’
Direção: Avelino Regicida e
Marina Knup (Coletivo Periferiação)
14h00 "Latido das
ruas" 51'
A partir da mudança de atitude
de cada um, pode se iniciar uma grande reação em cadeia, capaz de gerar
mudanças de proporções imensuráveis... Um cão começa a latir nas ruas, então
outro e outro e outro... esse é o efeito Sinfonia de Cães.
Direção: Roger Duran
"Moinho de Imagens" 40'
Relato da história da Favela do
Moinho e a luta que envolve a questão da moradia em São Paulo. O documentário
mostra também a vida cultural existente na favela.
Direção: FabCine
Até 17:00"Mulheres em
cena na quebrada" 67'
O documentário dá voz às
mulheres que moram nas periferias, registrando relatos daquelas que lutam
contra a violência, o machismo, desigualdade de oportunidades, discriminações
diversas, etc.
Direção: Coletivo Periféricas
.externo
19:30 – 22h00
"Habituário" 15'
Ao
entregar-se às palavras, o escritor mostra diante daquele que vai ler, ele se
expõe. Mas e quando ele escolhe, ainda, o como mostrar sobre como se mostra?
Assim se construiu o quase auto- documentário de Felipe Marcondes, na
metalinguagem de escrever sobre escrever, que aqui vemos como imagem e som - o
imaginário antes e depois da escrita, entre encontros em que Marcondes ficciona
a vida.
Direção:
Marcelo Vinci e Felipe Marcondes
"Onde jazz meu
coração" 9'
Transformar
o próprio corpo em poesia. As veias se tornam linhas e a pele é rima, pois que
o coração é o maior dos autores. Ryane Leão desbrava e invade o espaço público
com seu escrito particular, mas com os amores e sentimentos vividos por todos.
Direção:
Marcelo Vinci
"Zumbi do Moinho"
3'
Um ataque zumbi assola a favela
do Moinho! O que será que vai acontecer aos moradores?
Direção: FabCine
"Divulgae" 9'
Pesquisa sobre as ações de
coletivos culturais da zona leste, investigando o processo de criação de
eventos e a recepção do público, registrando os bastidores, entrevistando os
coletivos organizadores e o público presente. Contemplando uma visão
diferenciada destas ações. Coletivos acompanhados: M.A.P., Más Caras, Cia Aos
Quatro Ventos, O Que Dizem Os Umbigos?, Sarau Feminista e Trupe Palombar.
Direção: Grupo Silêncio
"Ibó - lugar de adoração" 13'
O filme retrata o estranhamento
de pessoas que professam diferentes formas de fé e crenças quando entram em
espaços de culto de religiões diferentes à sua.
Direção: Renan Jordan
"Nhamambaraete nhande
ropy’i" 10'
O fumo de corda (Pety) é
parte essencial da cultura Guaraní, usado principamente nas casas de rezas na
realização de práticas espirituais que acontecem diariamente nas aldeias Mbya.
A comunidade Guaraní Tenondé Porã (São Paulo) elaborou um projeto de cultivo e
confecção de Pety. Neste vídeo discute-se a realização deste ritual nos dias de
hoje e a prática de plantio durante o projeto.