05 novembro, 2015


 Flávio Império recebe: 2ª Mostra Audiovisual do Programa VAI

O Programa VAI tem como propósito apoiar e valorizar as ações desenvolvidas pelos grupos culturais e artísticos de regiões periféricas da cidade de São Paulo. Com o intuito de divulgar as produções audiovisuais realizadas nos últimos dois ano, o Programa, em parceria com o recém inaugurado Teatro Flávio Império, realizará no mês de Novembro sua 2º Mostra Audiovisual com produções de coletivos apoiados entre 2013 e 2014.
A Mostra contará com cerca de 25 vídeos rodados em toda a cidade e de diferentes gêneros. As exibições serão realizadas no espaço interno do Teatro e no parque ao anoitecer. Pedimos ao público que leve sua canga, esteira ou rede para aproveitar as sessões na grama!
Datas: 08, 21 e 22 de Novembro de 2015.

Programação
08 de novembro
19h00

"O fim é o começo" 5'
Nessa trama, personagem de graffiti vive em meio à luta por espaço entre diferentes tipos de arte urbana até se ver em um museu.
Direção Geral: Carlos Jerônimo Vilhena de Toledo (Coletivo Graffiti com Pipoca)

"Paredes que gritam" 72'
O documentário apresenta grafiteiros que utilizam a arte para passar mensagens, transgredir, protestar. PIxos gritam. Lambes gritam. Estêncils gritam. Lançam opiniões em cada canto da cidade e, mesmo na correria do dia a dia, conseguem provocar reflexão e cumprir um papel social importante para a metrópole.
Direção: Joice Temple e Juliana Amorim (Coletivo Canza)

"Rua dois" 79'

21 de novembro
18h00 as 22h00
"Cine campinho: da terra à tela" 60'
Durante o ano de 2014, o grupo Lentes Periféricas reuniu depooimentos e resgatou imagens de uma das ações culturais mais importantes que aconteceu no bairro Jd. Bandeirantes/Guianases: o Cine Campinho.
Direção: Coletivo Lentes Periféricas.

Clipes das bandas “Robsoul” e “Xtreme Blues Dog” 10’
Direção: Avelino Regicida e Marina Knup (Coletivo Periferiação)

"Doc arte: Somos Todos Periferia" 47'

Registro da atuação de alguns grupos periféricos com o propósito de divulgar seus trabalhos, descentralizando as formas de difusão artística para além dos grandes meios de comunicação.
Direção: Coletivo DocArte

"Resgates" 52'
O documentário conta a história dos bairros Ipiranga, Sacomã e Heliópolis, por meio das memórias trazidas pelos moradores mais antigos, seus relatos, fotos e cartas.
Direção: Denise Szabo

.Externo
19:30 "Pra quando o entulho soterrar os joelhos" 10'
Deixar a paz e a calmaria em troca de uma inspiração perturbadora: "acumular, guardar fortuna, fazer reforço para simplesmente sorrir". Fernando tem afinco em desmascarar bombardeios publicitários, outdoors e a TV que nos alimenta de ignorância é com o enfrentamento das palavras que e completa a rotina dos dias, do sistema. E lá, do alto, da zona norte, sua vida é norteada pelas batalhas das idéias.
Direção: Marcelo Vinci

19:40 "Gabunça" 20'
Giovani é poeta letra, o domador da criatividade. O conflito da escrita é por ele muito bem camuflado. A dor e solidão que amedrontam autores, passam por Baffô reverenciando sua força. Ao seu lado, as palavras são submissas e muito bem comportadas, mandadas e desmandas por ele que entre a vila, rua, lua e bairro, mostra caminhos novos de uma poesia que transforma a periferia, que paira sob a comunidade, da literatura que há junto, e quase dentro, do arroz com feijão.
Direção: Marcelo Vinci

20:00 "Santo Amaro, o município que virou bairro" 16'
A partir de depoimentos de testemunhas da história e uma narração informal, entremeados por pequenos respiros poéticos, o documentário conta a história de Santo Amaro quando foi município (1832-1935).
Direção: Francisca Rodrigues e Keli Gois.

22:20 "Apavorando na escola" 7'
O que parecia ser mais uma noite de aula, se transformou em uma aventura cheia de desencontros e sustos.
Direção: Avelino Regicida (Do Morro Produções)

22:30 "Marasmo" 8'
MC Negaly gosta de curtição, balada e, principalmente, de cantar funk. Junto com sua amiga Ingrid, elas penam em sair para conhecer o mundo e ficar famosas, mas algo dá errado em seus planos e Negaly se vê precisando de novas motivações para viver.
Direção: Funk TV.

"Nhanhoty: sementes tradicionais" 6'
O trabalho propõe o resgate e fortalecimento do cultivo e preservação das sementes tradicionais do povo Guaraní Mbya, tendo como público prioritário as crianças e jovens da comunidade. O plantio tradicional foi inviabilizado devido ao aumento populacional ocorrido nas últimas décadas e a diminuição das terras indígenas na cidade de São Paulo. O documentário retrata esta nova fase de plantio e a transmissão dos saberes entre os mais velhos, os jovens e as crianças da aldeia.

22 de novembro

14h00 as 22h00
Teaser "A periferia é o centro"

Clipes de “Nuclear Frost” e “Lika Rosa” 10’
Direção: Avelino Regicida e Marina Knup (Coletivo Periferiação)

14h00 "Latido das ruas" 51'
A partir da mudança de atitude de cada um, pode se iniciar uma grande reação em cadeia, capaz de gerar mudanças de proporções imensuráveis... Um cão começa a latir nas ruas, então outro e outro e outro... esse é o efeito Sinfonia de Cães.
Direção: Roger Duran

"Moinho de Imagens" 40'
Relato da história da Favela do Moinho e a luta que envolve a questão da moradia em São Paulo. O documentário mostra também a vida cultural existente na favela.
Direção: FabCine

Até 17:00"Mulheres em cena na quebrada" 67'
O documentário dá voz às mulheres que moram nas periferias, registrando relatos daquelas que lutam contra a violência, o machismo, desigualdade de oportunidades, discriminações diversas, etc.
Direção: Coletivo Periféricas

.externo
19:30 – 22h00 "Habituário" 15'
Ao entregar-se às palavras, o escritor mostra diante daquele que vai ler, ele se expõe. Mas e quando ele escolhe, ainda, o como mostrar sobre como se mostra? Assim se construiu o quase auto- documentário de Felipe Marcondes, na metalinguagem de escrever sobre escrever, que aqui vemos como imagem e som - o imaginário antes e depois da escrita, entre encontros em que Marcondes ficciona a vida.
Direção: Marcelo Vinci e Felipe Marcondes

"Onde jazz meu coração" 9'
Transformar o próprio corpo em poesia. As veias se tornam linhas e a pele é rima, pois que o coração é o maior dos autores. Ryane Leão desbrava e invade o espaço público com seu escrito particular, mas com os amores e sentimentos vividos por todos.
Direção: Marcelo Vinci

"Zumbi do Moinho" 3'
Um ataque zumbi assola a favela do Moinho! O que será que vai acontecer aos moradores?
Direção: FabCine

"Divulgae" 9'
Pesquisa sobre as ações de coletivos culturais da zona leste, investigando o processo de criação de eventos e a recepção do público, registrando os bastidores, entrevistando os coletivos organizadores e o público presente. Contemplando uma visão diferenciada destas ações. Coletivos acompanhados: M.A.P., Más Caras, Cia Aos Quatro Ventos, O Que Dizem Os Umbigos?, Sarau Feminista e Trupe Palombar.
Direção: Grupo Silêncio

"Ibó - lugar de adoração" 13'
O filme retrata o estranhamento de pessoas que professam diferentes formas de fé e crenças quando entram em espaços de culto de religiões diferentes à sua.
Direção: Renan Jordan

"Nhamambaraete nhande ropy’i" 10'

O fumo de corda (Pety) é parte essencial da cultura Guaraní, usado principamente nas casas de rezas na realização de práticas espirituais que acontecem diariamente nas aldeias Mbya. A comunidade Guaraní Tenondé Porã (São Paulo) elaborou um projeto de cultivo e confecção de Pety. Neste vídeo discute-se a realização deste ritual nos dias de hoje e a prática de plantio durante o projeto.