18 setembro, 2008

Elo da Corrente promove lançamento do livro "Fragmentos Noturnos", de Claudeni dos Santos



Sobre o autor

Claudeni dos Santos nasceu no dia 05 de março de 1980, no alto da Lapa, São Paulo. Devido às viagens freqüentes de seu pai, foi registrado em Xique-Xique, distrito de Vitória da Conquista - BA.

É evangélico, casado e tem duas filhas. Atualmente é acadêmico de direito pela Universidade São Francisco.

Descobriu a poesia por acaso, em um livrinho de literatura infanto-juvenil que continha algumas citações de Pablo Neruda e Garcia Lorca; a partir de então, começou a escrever.

É apaixonado por literatura de um modo geral. Seu autor preferido é o russo Dostoyévski.

Sobre a obra

Em cada letra escrita, a tristeza contida num sorriso e nas piadas sem graça... Amizades refletidas ao longo dos anos e nelas resgato a poesia.

Essa alma questionadora, indignada e apaixonada, supõe ser alguém que merece morrer? Não, seria humilhar-se demais diante a vida...

Questionando Deus e a sua existência, ou o homem e a sua essência?

No esporte preferido os prazeres que já é passado, ressalta os escritores amados, perdido no sertão e na cidade cinzenta vai soltando o verbo em folhas de sulfite e na máquina de escrever.

É confuso? Sim é confuso!

Aprendemos que poesia não se explica se sente! Também não se explica o sentimento do poeta...

Que em linhas tortas e caminhos retos, demonstra o gosto pela escrita e o desgosto por fazer muitas vezes dela uma arma.

Claudeni dos Santos vai juntando os cacos de tantos pensamentos espedaçados nesse livro, que nem sempre o “padrão natural das coisas” se sobrepõe...

Às vezes é declarado em sonho, em oração, em uma singela declaração ou numa explosão por estar de mãos atadas diante dos fatos. Ao menos se sonha acordado e pensa estar dormindo. E nessas páginas, vai se juntando os sentimentos dos FRAGMENTOS NOTURNOS...
Raquel Almeida.

Alguns Fragmentos:

Pé de moleque
Tem bom gosto
Gosto pela bola
De meia
De borracha
De couro.

Chuteira de ouro
Mesmo surrada
Como as do Rei.
Pela pátria amada!
Nossos pés
De moleque
Calçam triunfo
Futuro
A glória
O sonho.


JOGO

Vim de muito longe a cavalo
Subi em alta torre
Aconselhei-me com o bispo
Dormi com a rainha
E matei o rei.
Era só um jogo de xadrez.

Mais informações: http://www.elo-da-corrente.blogspot.com/